Sua cabeça é como a minha, como todas as outras cabeças: grande o bastante para conter toda divindade ou demônio que já existiu, Grande demais para conter todo o peso dos oceanos ou das estrelas. Todo o universo cabe nela.
Mas o que escolhemos manter nesse contêiner maravilhoso? Pequenas coisas quebradas, tristes brinquedos que acostumamo-nos a usar de novo e de novo.
[extraído de The Invisibles - no.3, nov. 94, p. 20 - tradução de Muhammad F.]
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