domingo, 2 de fevereiro de 2014
Ainda vivemos na Era Neolítica
Estamos basicamente vivendo no período agrícola-industrial e ainda praticamos o sacrifício. Se não acredita nisso, venha para o estado de Nova Iorque, onde acabaram de reinstituir a pena de morte - um sacrifício simbólico. Em algum momento, a beligerância primitiva transformou-se na beligerância clássica e aqui está algo interessante sobre a rede [net]. A rede nasceu muito mais como uma estrutura de beligerância primitiva do que uma estrutura clássica, por conta dessa estranha necessidade gnóstica para evitar a desintegração atômica. A rede tornou-se em um espaço no qual o poder é disperso ao invés de centralizado. Pensam que essa é uma estratégia brilhante. Descobriu-se que, assim, perdeu-se o controle da rede quase instantaneamente. Eles deveriam perceber que que um sistema não-centralizado não poderia ser mantido sob controle de fora desse sistema. Se você toma um sistema fechado e o descentraliza, então não haverá modo de recentraliza-lo. Essa recentralização do poder provirá de fora desse sistema.
(...) Todas as pessoas que conheci nos anos 60 e 70 que eram aficcionados por telefone migraram para a rede. O telefone é tão fora de moda, como água corrente quente e fria. Ninguém mais pensa sobre o telefone, não há sentido [mumbo jumbo] no telefone. Não há mais magia no telefone. A magia está toda na rede, de modo que todos anseiam por controlá-la.
[tradução de trechos do texto Islam and the internet: net-religion, a war in heaven, de Peter Lamborn Wilson, a.k.a. Hakim Bey, extraído de http://hermetic.com/bey/pw-islam.html - tradução de Muhammad F.]
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