Que a paz, as bençãos e a misericórdia de Deus estejam convosco.
Irmãos, certo dia, me questionaram em meu trabalho sobre minha visão do cristianismo: como entendia, o que achava, qual era sua importância, o porque de eu não ser cristão, etc...
Lembro que surpreendi as pessoas. Lembro de tê-las informado de que era meu ponto de vista, não o ponto de vista de todo muçulmano, tampouco o ponto de vista de alguns cristãos.
Me considero um tipo de cristão. Sim, aceito a missão para a qual Jesus veio, acredito em sua segunda vinda, desejo que as pessoas tomem contato com suas palavras e com a Palavra que veio com ele, dele, nele. Jesus foi um exemplo para a humanidade, um excelente homem, uma criatura de Deus sem igual - apesar de colocá-lo no mesmo nível que todos os demais Profetas.
Lembro de ter defendido o cristianismo, lembrando que as pessoas costumam atacar os membros da Igreja (católica ou protestante e suas variações), mas que Jesus era inatacável.
Defendi também que seus ensinamentos fornecem bases sólidas para uma vida digna e para o conhecimento da Verdade, que seus ensinamentos ainda são atuais, apesar de considerados por alguns como coisas dos passado e que deveriam ser atualizados. Algumas coisas, meus caros, nunca precisarão mudar; ou mudarão somente com muito desgaste. Continuamos usando facas para cortas as coisas desde que vivíamos nas cavernas, enfim...
... e disse que não era cristão somente, mas que era muito mais que isso: não circunscrevia minha crença e nem meu coração em uma ideologia limitada pelos homens, mas procurava exercer meu dever de conhecer a Realidade sobre uma ótica ampla. Questionei se Jesus era cristão, se Noé era cristão, se Adão era cristão... Pois, eram islâmicos - no sentido que defendi anteriormente -, eram muçulmanos. Pois, não rezo para Jesus, mas sigo o exemplo de Jesus: me ajoelho para Quem ele se ajoelhava...
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