O rio da unicidade revelou-se,
saciando desertos e terras abandonadas.
Se não nutrir seu coração com o amor de Deus,
Estará seco e sedento como aqueles desertos.
[atribuído ao Sheikh Sultan Bahu (1628-1691 E.C.), extraído de http://wahiduddin.net/sufi/sufi_poetry.htm#Uftade - tradução de Muhammad F.]
Gilbert Durand em seu indispensável O imagináio: ensaio acerca das ciências e da filosofia da imagem já utilizava da metáfora potamológica, argumentando em termos de bacias semânticas do imaginário, relatando os movimentos de mudança dos regimes imagéticos e apontando no sentido da confluência das imagens. Aparentemente, o caso é o mesmo com a questão do amor de Deus: ele une os sujeitos em um rio, independentemente de sua afluência.
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