Que a paz, as bençãos e a misericórdia de Deus estejam com todos vocês, irmãos e irmãs na fé e na humanidade.
A algum tempo, travei uma conversa com uma colega de trabalho preocupada sobre o fato de eu ser muçulmano: em sua concepção, acreditava que eu diria coisas sobre como as pessoas devem fazer isso ou aquilo. E mais: que diria e pensaria que a razão (toda ela) está comigo, subestimando os seus argumentos. Após responder sobre minha perspectiva das coisas enquanto homem sobre algumas coisas, questionou-me:
- E eu, como mulher, devo fazer o que?
Prontamente respondi:
- Você que me diga.
... afinal, não cabe a mim dizer como as pessoas devem viver, mas encontrar, junto com elas, um jeito de viver bem. Muito menos eu dizer, sendo homem, as coisas que uma mulher deve ou não realizar.
... afinal, não cabe a mim dizer como as pessoas devem viver, mas encontrar, junto com elas, um jeito de viver bem. Muito menos eu dizer, sendo homem, as coisas que uma mulher deve ou não realizar.
É uma pena que muitos relacionamentos se sustentem em representações sexistas e não em sinceridade e confiança. Algumas vezes, penso, os relacionamentos não são feitos para serem, mas para atingirem alguma finalidade utilitarista por parte dos envolvidos.
Entre os Seus sinais está o de haver-vos criado companheiras da vossa mesma espécie, para que com elas convivais; e colocou amor e piedade entre vós. Por certo que nisto há sinais para os sensatos. (Alcorão 30:21)
É uma pena que alguns relacionamentos não se estabeleçam com base no amor e na piedade. As violências domésticas e inúmeros crimes recaem na falta desses atributos. Os sensatos amam sua parceira e jamais cometeriam imposição de poder sobre ela; é uma pena também que os países islâmicos e o restante do mundo deem tantos exemplos de violência contra a mulher. Que Deus guie nossos irmãos e irmãs, conduzindo-os para a sensatez no convívio. É demais pedir sensatez, enfim?
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